Acredito que todo mundo já levantou um dia da cama com o pé esquerdo, olhou ao redor, fez uma recapitulada de tudo que está ou esteve fazendo, e chegou a fatídica conclusão de que a vida que leva não é necessariamente a vida que pediu a Deus.... Em outras palavras, todo mundo já chegou a lamentável conclusão: Tá tudo uma merda! E é a essa conclusão que chegam também as protagonistas do filme que dá vida a este post: Thelma e Louise. Só que elas, ao contrário de muita gente, tentam de alguma forma dar uma sacudida na vida, experimentar novas experiências e... ser feliz!
Eu não gosto de quem critica "racionalmente" esse filme, dizendo que o conceito do filme é discutível, com aquela velha ladainha que diz que a mulher, para se afirmar, não precisa fazer a mesma trajetória do homem- trajetória repleta de galinhagem e violência. Essas pessoas esquecem que, de fato, Thelma & Louise é incontestavelmente feminista, porém a mensagem passada pelo roteiro vai muito além do mero levante de bandeiras. É, sobretudo, um desabafo, um hino à liberdade, ao foda-se tudo!.. Posto isto, quero dizer que enxergo, então, este filme com outros olhos e findo aqui esse papo de feminismo, machismo, etc, etc, etc... Vamos ao que interessa!
O filme nos conta a história de duas amigas que, cansadas da vida monótona que levam, decidem deixar tudo de lado e partir numa aventura de um fim de semana. Só que, como era de se esperar, algumas coisas não saem como o planejado e nos deparamos com deliciosas- e por vezes tensas- situações que fugiram do controle das duas. Um final de semana que, sem dúvida, muda de maneira radical a vida das protagonistas.
O filme começa mostrando o contraste que existe entre o modo como Louise e Thelma levam as suas vidas: A primeira, garçonete, a segunda, a típica dona de casa. Uma decidida, a outra sonhadora; uma dona de si, a outra submissa; uma maliciosa, a outra ingênua; uma que comanda e a outra que é "comandável". Mesmo com tantas diferenças na personalidade, a amizade que existe entre ambas é palpável: as atuações perfeitas de Susan Sarandon e Geena Davis é, talvez, o grande responsável por esse elo tão verossível. A relação entre as duas é tão vibrante e inconsequente, que nos deixa imediatamente encantados, admirados.
O que chama atenção no filme é o modo como vai sendo construído e apresentado ambas: fica claro desde o início, que Thelma e Louise podem ser a vizinha da frente, a garçote do restaurante preferido, a atendente da padaria, a presidenta de uma multinacional... Em outras palavras, são mulheres normais. De fácil identificação. Nada estereotipadas. E é justamente por isso que é quase impossível não se apaixonar pelas duas e, igualmente impossível, não compactuar com todas as decisões tomadas por elas no decorrer da trajetória. Importante ressaltar que não é um filme feito para mulheres, e sim, um filme sobre mulheres.
É inegavél também a transformação pela qual passam as amigas: Louise, que no início mostra-se dura e forte, passa a deixar essa "armadura" de lado, e revela-se uma mulher carinhosa e maleável. Thelma, por sua vez, parece que amadurece com o decorrer da viagem, e torna-se uma mulher mais decidida e dona de si. E isso fica bastante evidente na cena final do filme, em que Thelma quem diz o que fazer, e não Louise, como acontecia na maior parte do filme.
O filme é recheado de cenas sublimes, como a cena do caminhoneiro tarado que as seguem e acaba tendo seu caminhão explodido pelas duas. É incrível! Mas não dá pra não falar da cena final, a cena que fica gravada na cabeça e no coração de todo mundo que assiste ao filme: O beijo entre as duas, as mãos dadas, a escolha do caminho libertador, a corrida desesperada, a câmera lenta, a foto voando ao vento, "Let’s keep going", enfim, um cheiro de liberdade iminente. E o meu coração palpitando, uma tremedeira no ombro, um soco no estômago... Sem dúvida, a trajetória de Thelma e Louise nos deixa uma belíssima história de vida.
De arrepiar!
Eu não gosto de quem critica "racionalmente" esse filme, dizendo que o conceito do filme é discutível, com aquela velha ladainha que diz que a mulher, para se afirmar, não precisa fazer a mesma trajetória do homem- trajetória repleta de galinhagem e violência. Essas pessoas esquecem que, de fato, Thelma & Louise é incontestavelmente feminista, porém a mensagem passada pelo roteiro vai muito além do mero levante de bandeiras. É, sobretudo, um desabafo, um hino à liberdade, ao foda-se tudo!.. Posto isto, quero dizer que enxergo, então, este filme com outros olhos e findo aqui esse papo de feminismo, machismo, etc, etc, etc... Vamos ao que interessa!
O filme nos conta a história de duas amigas que, cansadas da vida monótona que levam, decidem deixar tudo de lado e partir numa aventura de um fim de semana. Só que, como era de se esperar, algumas coisas não saem como o planejado e nos deparamos com deliciosas- e por vezes tensas- situações que fugiram do controle das duas. Um final de semana que, sem dúvida, muda de maneira radical a vida das protagonistas.
O filme começa mostrando o contraste que existe entre o modo como Louise e Thelma levam as suas vidas: A primeira, garçonete, a segunda, a típica dona de casa. Uma decidida, a outra sonhadora; uma dona de si, a outra submissa; uma maliciosa, a outra ingênua; uma que comanda e a outra que é "comandável". Mesmo com tantas diferenças na personalidade, a amizade que existe entre ambas é palpável: as atuações perfeitas de Susan Sarandon e Geena Davis é, talvez, o grande responsável por esse elo tão verossível. A relação entre as duas é tão vibrante e inconsequente, que nos deixa imediatamente encantados, admirados.
O que chama atenção no filme é o modo como vai sendo construído e apresentado ambas: fica claro desde o início, que Thelma e Louise podem ser a vizinha da frente, a garçote do restaurante preferido, a atendente da padaria, a presidenta de uma multinacional... Em outras palavras, são mulheres normais. De fácil identificação. Nada estereotipadas. E é justamente por isso que é quase impossível não se apaixonar pelas duas e, igualmente impossível, não compactuar com todas as decisões tomadas por elas no decorrer da trajetória. Importante ressaltar que não é um filme feito para mulheres, e sim, um filme sobre mulheres.
É inegavél também a transformação pela qual passam as amigas: Louise, que no início mostra-se dura e forte, passa a deixar essa "armadura" de lado, e revela-se uma mulher carinhosa e maleável. Thelma, por sua vez, parece que amadurece com o decorrer da viagem, e torna-se uma mulher mais decidida e dona de si. E isso fica bastante evidente na cena final do filme, em que Thelma quem diz o que fazer, e não Louise, como acontecia na maior parte do filme.
O filme é recheado de cenas sublimes, como a cena do caminhoneiro tarado que as seguem e acaba tendo seu caminhão explodido pelas duas. É incrível! Mas não dá pra não falar da cena final, a cena que fica gravada na cabeça e no coração de todo mundo que assiste ao filme: O beijo entre as duas, as mãos dadas, a escolha do caminho libertador, a corrida desesperada, a câmera lenta, a foto voando ao vento, "Let’s keep going", enfim, um cheiro de liberdade iminente. E o meu coração palpitando, uma tremedeira no ombro, um soco no estômago... Sem dúvida, a trajetória de Thelma e Louise nos deixa uma belíssima história de vida.
De arrepiar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário